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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Novo regulamento QUALIDADE - Conclusão das negociações Comissão/Conselho/Parlamento Europeu

Novo regulamento QUALIDADE - Conclusão das negociações Comissão/Conselho/Parlamento Europeu

Concluíram-se na semana passada as negociações entre as 3 instituições europeias sobre o novo regulamento QUALIDADE. Parte importante do chamado “Pacote QUALIDADE” o futuro regulamento substituirá os Regulamentos 510 e 509 de 2006 e conterá novas disposições que permitirão que os produtos agrícolas possam evidenciar a sua qualidade, as suas características particulares e o seu verdadeiro local de origem.
A QUALIFICA empenhou-se activamente na discussão deste texto comunitário através dos seus contactos internacionais, de missões junto do Parlamento Europeu e de envio de comentários e sugestões junto do Governo Português e da Comissão Europeia.

Sob reserva da leitura do documento final, resultante das negociações referidas, a QUALIFICA congratula-se com:
1 – o reconhecimento do papel mais específico dos Agrupamentos de Produtores, nomeadamente em matéria de defesa, valorização e promoção das DOP/IGP que tutelam;

2 - o reconhecimento da protecção ex-officio (por dever geral dos Estados membros) necessária para garantir condições equilibradas, equivalentes e réciprocas de protecção das DOP e das IGP em todos os Estados membros, sem depender de queixa por parte de produtores ou de consumidores, em termos de poder combater a pirataria, a contrafação e a usurpação da propriedade Intelectual;

3- a diminuição dos prazos para o mecanismo decisório comunitário;

3 – a melhoria do regime das Especialidades Tradicionais Garantidas;

4 – a possibilidade de existirem outras formas mais simples de valorizar as produções locais.

No entanto, a QUALIFICA lamenta, entre outras, que as questões relativas à menção obrigatória sobre a origem de certas matérias-primas e a certas menções valorizantes tenham “desaparecido” do compromisso final e que o acordo, apesar do empenho do PE, só tenha sido conseguido à custa do sacrifício da possibilidade de os Agrupamentos de Produtores poderem determinar os volumes de produção, impedindo o lançamento no mercado de excesso de produtos com DOP/IGP, desvalorizando os preços e diminuindo a qualidade!

Este assunto foi desviado para o âmbito da OCM única, em discussão actualmente, no âmbito da reforma da PAC.




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